Carolina Pavão: uma trajetória visionária na advocacia e no empreendedorismo
Programa Refloresta Alto Vale pretende atender demanda por matéria-prima na região
O lançamento oficial aconteceu na noite de quinta-feira, 14, no Jardim América Casa de Eventos, em Rio do Sul
Conforme pesquisa realizada pelo grupo Sindimade Floema, em 2021, apesar de ser a segunda maior região processadora de madeira, o Alto Vale não possui florestas próprias para abastecer as indústrias. Elas precisam buscar matéria-prima em outras regiões, principalmente o Pinus, que representa 85% do consumo.
Com o objetivo de resolver este problema e acelerar a silvicultura na região, o grupo Sindimade/Floema e a Fiesc criaram o Programa Refloresta Alto Vale. A ideia é fomentar o plantio de Pínus em 70% e do Eucalipto em 30%, através de orientações técnicas aos produtores, desde o cultivo até a comercialização.
“O setor madeireiro está antecipando a geração de matéria-prima. Acho fantástico o projeto. Os investidores em florestas terão a certeza da venda futura, pois as indústrias estão deixando claro que irão consumir a produção numa demanda de médio e longo prazo. É uma grande oportunidade”, salientou André Armin Odebrecht, vice-presidente da Fiesc para o Alto Vale do Itajaí.
O Refloresta Alto Vale visa também aumentar a articulação entre indústrias, produtores, setores públicos e privados, instituições de pesquisa e entidades de fomento.
“Temos boas perspectivas quanto ao programa. A demanda atual por madeira, somada ao crescimento sustentável das empresas, torna o reflorestamento um negócio extremamente rentável hoje e ainda mais no futuro”, afirmou Ricardo Rozene Rossini, presidente do Grupo Sindimade/Floema.
Durante o evento, também foi apresentado o case “Pela excelência da indústria da madeira”, com o 1º vice-presidente da FIESC, Gilberto Seleme. Ele compartilhou sua experiência no setor de base florestal, apresentou dados econômicos do setor no Estado e nas regiões de Rio do Sul e Caçador. Concluiu falando sobre o Tratado para Excelência da Indústria Madeireira (TEM), lançado em Caçador para unir a classe na busca por soluções.
“O objetivo maior deste evento foi deixar uma mensagem de otimismo para os empresários. Mostrar que a madeira é um projeto de longo prazo, que exige mão de obra qualificada, equipamentos e design para agregar valor”, disse Seleme.
São apoiadores do Refloresta Alto Vale: Fiesc, Secamac, Volvo, Viacred, Sicoob e Manos Implementos Rodoviários.
Também esteve presente no evento o vice-presidente da Fiesc para Assuntos Estratégicos, Lino Rohden, empresários, representantes de diferentes entidades e autoridades políticas.
Texto e fotos: Debora Claudio