Dr. Anderson Zeschau: médico se destaca no Alto Vale com subespecialidade voltada a diagnósticos das doenças neurológicas

Dr. Anderson Zeschau: médico se destaca no Alto Vale com subespecialidade voltada a diagnósticos das doenças neurológicas

Dr. Anderson Zeschau: médico se destaca no Alto Vale com subespecialidade voltada a diagnósticos das doenças neurológicas

Anderson Zeschau é natural de Concórdia, oeste catarinense. Se especializou em Neurologia Clínica e em Neurofisiologia Clínica, e se instalou em Rio do Sul – cidade que os pais moravam. Sua subespecialização é o grande diferencial, já que não existem outros profissionais na região.

Mas quais doenças o especialista em Neurologia Clínica trata? É de conhecimento geral que a Neurologia trata de doenças que acometem o funcionamento do sistema nervoso central e periférico (cérebro, medula, nervos e músculos). Diversas patologias estão relacionadas ao sistema nervoso, dentre elas dores de cabeça (cefaleias), epilepsias (crises convulsivas), distúrbios do sono, neuropatias, neuro-infecções (meningites, por exemplo), problemas de memória (demências - dentre elas a Demência de Alzheimer), distúrbios do movimento (Doença de Parkinson), doenças musculares (distrofias e miopatias), acidentes vasculares cerebrais e enfermidades de origem genética.

Já a Neurofisiologia Clínica é uma subespecialidade da Neurologia, usada para realização de diagnósticos dentro das doenças neurológicas, através do estudo dos nervos, seja eles da cabeça ou medula (através do eletroencefalograma e potenciais evocados) ou da região periférica (através da eletroneuromiografia).

“Durante a formação, apesar de estarmos em contato com essas subáreas, escolhemos uma para nos dedicarmos - algumas escolas só ensinam uma delas, levando em conta a complexidade de cada uma. Na minha formação eu tive contato com todas as áreas, mas escolhi trabalhar apenas com a eletroneuromiografia. E esse era meu objetivo: trazer um serviço que era deficiente na nossa região”, ressalta o médico.

ELETRONEUROMIOGRAFIA

A Eletroneuromiografia é usada para avaliar as lesões nos nervos ou nas fibras musculares, tanto como diagnóstico, como para acompanhamento das doenças. ‘’Saber se aquela dor lombar (hérnia), além da dor está causando perda de força no músculo, saber a gravidade dela - que não é avaliada pela ressonância magnética ou pela tomografia computadorizada. Saber se aquele formigamento dos pés e das mãos está relacionado a alguma doença (por exemplo as polineuropatias diabéticas), se aquela dor no punho ou no ombro tem ligação o nervo doente (falando da Síndrome do Túnel do Carpo). Avaliar se há ruptura do nervo de uma determinada região corpo, se aquele paciente que não tem força tem alguma doença mus“cular como a Miastenia Gravis, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), miopatias, distrofias musculares, síndrome de Guillian Barre, entre outras”, explica Dr. Anderson.

De acordo com o profissional, são muitas doenças importantes de serem diagnosticadas com a Eletroneuromiografia. Sempre com indicação e solicitação pelo médico que está acompanhando o paciente.

O diagnóstico mais comum está relacionado a dor no braço, punho ou até mesmo ombro – a Síndrome do Túnel do Carpo. O paciente geralmente se queixa de dores, formigamento que é pior a noite. “Durante a investigação, descobrimos que a mãe do paciente ou outro parente teve a doença (lembrando da história genética) e é mais comum em mulheres. Ou ainda, naqueles pacientes que trabalham com as mãos em movimentos repetitivos. Outra doença comum nos diagnósticos pele estudo eletroneuromiográfico é a polineuropatia ou ainda as neuropatias periféricas”, complementa.

A polineuropatia ou neuropatia periférica acontece quando os nervos que saem da medula espinhal e vão para a periferia sofrem algum impacto (trauma ou alguma doença) e esse impulso elétrico não chega nas regiões que deveria chegar, causando formigamentos, perda de sensibilidade, ou ainda perda de força. “Ela surge, na maioria das vezes, como uma condição secundária a outras doenças como de um câncer ou diabetes, que é umas das causas mais comuns (polineuropatia diabética), uso de álcool, deficiência de vitaminas, uso de medicações, insuficiência renal, hipotireoidismo, entre outras”.

TRATAMENTO DA POLINEUROPATIA

A polineuropatia não tem cura, mas é possível tratá-la fazendo com que os sintomas sejam minimizados. De acordo com o médico, é preciso realizar uma investigação completa da causa da polineuropatia e tratar a doença de base. “Primeiramente é preciso fazer uma investigação completa da causa da polineuropatia e tratar essa doença de base”, ressalta. Lembrando sempre que quem decidirá qual o melhor tratamento é o neurologista ou médico assistente do paciente, que irá explicar os efeitos benéficos e os efeitos colaterais do tratamento, avaliar se o paciente pode fazer uso daquela medicação, levando em conta seu histórico de saúde, etc.

GENÉTICA

As doenças neurológicas estão intimamente ligadas a alterações genéticas. Entretanto, as manifestações dessas alterações estão ligadas a outros fatores, desde a forma de apresentação da doença até o estilo de vida da pessoa. Portanto, os casos devem ser analisados individualmente.

PREVENÇÃO     

O risco de desenvolvimento de doenças, não só neurológicas, está associado ao estilo de vida. “O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a doença que mais mata brasileiros, sendo a principal causa de incapacidade no mundo. Com prevenção podemos diminuir muito o risco de AVC”, afirma. Nesse sentido, têm sido mencionados como fatores de risco o tabagismo, o consumo excessivo de sal e açúcar, diabetes mellitus, as doenças cardíacas e hiperlipidemia, a obesidade, utilização de contraceptivos orais, fatores hereditários, idade e estresse emocional.

SOBRE O MÉDICO

Anderson Zeschau é natural de Concórdia/SC. Estudou medicina na Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), especialização multiprofissional na Atenção Básica/Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), residência médica em Neurologia pela Congregação Divina Providência - Hospital Santa Isabel e residência em Neurofisiologia Clínica na Universidade Federal Fluminense - Hospital Universitário Antônio Pedro.

Atualmente atende em consultório próprio, na Clínica Alliance, em Rio do Sul/SC. É membro do corpo clínico do Hospital Regional Alto Vale e atende como especialista no município de Presidente Getúlio/SC. Trabalha ainda no estado do Mato Grosso com uma equipe de neurologistas e neurocirurgiões no Hospital Regional de Cáceres Dr. Antônio Fontes.

Com um atendimento humanizado, o médico tem projeto de levar a neurologia até os pacientes que necessitam de atendimento e que não tenham condições de arcar com esses custos, através dos atendimentos nas unidades de saúde dos municípios interessados. 

INFORMAÇÕES:

Endereço: Rua Botânico Kuhlmann, 209 - Bairro Eugênio Schneider - Rio do Sul/SC

Fone: 47 3521 4771           

WhatsApp: 47 99157 8305

Instagram:  @drandersonneurologista

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