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Estudo do Sebrae/SC aponta potenciais do mercado de refeições caseiras

Estudo do Sebrae/SC aponta potenciais do mercado de refeições caseiras

Setor de marmitas cresceu 134% nos últimos cinco anos, segundo dados do Ministério da Economia

Relatório publicado pelo Sistema de Inteligência Setorial do Sebrae/SC mostra que 4.196 empreendimentos catarinenses dedicados a refeições caseiras para entrega eram registrados na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), em 2018. Em todo o Brasil, o setor vem expandindo e registrou crescimento de 134% nos últimos cinco anos, de acordo com dados do Ministério da Economia. O aumento se deve à grande atividade de microempreendimentos individuais, que representavam 94% do total no ano passado. Para auxiliar pequenos e novos negócios do mercado de comidas para entrega, o estudo do SIS/Sebrae apresenta dados, potenciais de mercado e diferenciais que podem ser implementados pelos empreendedores.

Pelo menos 25% dos gastos das famílias brasileiras são dedicados à alimentação fora de casa, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As refeições para entrega surgem como uma alternativa que auxilia na rotina corrida, em que falta tempo para cozinhar e se busca cada vez mais hábitos saudáveis. Com o aumento da procura, o relatório indica que os negócios do setor oferecem variedade nos serviços para o público, como marmitas fitness, gourmet, veganas, para quem tem restrições alimentares e até temáticas, de culturas estrangeiras. Para se diferenciar, os empreendedores podem explorar cardápios diferenciados, embalagens práticas, utilização de aplicativos de entrega, comidas caseiras e fornecimento de refeições corporativas.

O relatório do SIS/Sebrae também traz orientações para os novos negócios se prepararem. Entre os pontos abordados, está a importância de pensar nas especificidades de clientes e definir a proposta de produtos oferecidos, como os personalizados, cardápios clássicos, saudáveis, opções de delivery, entre outros. Para isso, o empreendedor deve pensar na estrutura da cozinha, no armazenamento dos alimentos, nos equipamentos e equipe, localização do estabelecimento, questões legais, além de formas de divulgação.

O estudo completo pode ser acessado em http://sebrae.sc/sis-marmitas

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