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O ETERNO DILEMA RUBRO-NEGRO

O ETERNO DILEMA RUBRO-NEGRO

Quando se analisa desempenho, o resultado nem sempre é determinante para avaliar um trabalho. Eu explico: no jogo diante do Atlético Mineiro o desempenho do Flamengo foi muito bom, superior ao do rival, porém o título da Supercopa foi para Minas. Acontece, faz parte.

Porém na final do carioca o cenário foi completamente diferente. O Fluminense foi superior na maior parte dos 180 minutos, se comportou melhor tática, técnica e psicologicamente, mereceu o título já que o comportamento rubro-negro foi desastroso, sem variação, sem criatividade, jogadores perdidos, apelando para o “chuveirinho” no desespero.

É aí que vem o dilema: Manter Paulo Souza confiando que o modelo de jogo do português vai encaixar ou trocar de treinador o quanto antes?

Se o trabalho encaixar, ótimo! Economiza-se mais uma multa rescisória além de evitar o desgaste de mais uma mudança. Agora... E se não encaixar? Será mais uma temporada perdida pelo elenco mais caro da América do Sul.

O que eu faria?

Por mais custoso e doloroso que seja, eu traria JJ de volta o quanto antes. Entenda o raciocínio: se der certo e o time voltar a jogar o futebol que encantou o país em 2019, maravilha, prova que a torcida estava certa, que o “velho” é bom mesmo e que a diretoria agiu rápida e certeiramente. Se der errado, acaba de uma vez por todas a tal “viuvez” que é um dos fatores que mais tem atrapalhado o clube, e ficará evidente a necessidade de uma reformulação completa, de um recomeço.

Enquanto JJ não voltar, jogadores e até mesmo a própria torcida manterão viva a sombra do Mister sobre os outros treinadores e o clube viverá por muito tempo ainda o dilema que vive hoje.

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