Empresa de Rio do Sul terá o apoio do programa, que traz a temática da sustentabilidade como um dos carros-chefes. Fomentar o desenvolvimento dos micro e pequenos empreendedores é um dos objetivos da iniciativa

Acompanhar o Fórum Encadear, do Sebrae, ocorrido em São Paulo (SP) no mês passado, foi o start para que os gestores da Pamplona Alimentos, sediada em Rio do Sul (SC), despertassem para o investimento ainda maior na cadeia produtiva local. Assim, em recente reunião com coordenadores nacionais do Sebrae, foram apresentadas as possibilidades que o projeto Conexões Corporativas pode oferecer para agregar valor às frentes de trabalho de uma das maiores indústrias frigoríficas do Sul do país. A partir de agora serão feitos diagnósticos de algumas etapas do processo de produção do frigorífico para entender as necessidades de participação nos programas de Encadeamento Produtivo, Inovação Aberta e Conexão Digital que integram o projeto.

As iniciativas, além do foco ESG, buscam fomentar o desenvolvimento dos micro e pequenos empreendedores para torná-los fornecedores capacitados. “O programa Conexões Corporativas do Sebrae é a união de grandes e pequenas empresas com foco no desenvolvimento mútuo, identificando oportunidades de crescimento e de melhores resultados”, explica Renato Perlingeiro Salles Junior, gestor nacional do programa Conexões Corporativas do Sebrae, ressaltando a proporção das entregas que a iniciativa pode oferecer. 

O programa inclui três pilares: competitividade (voltada para a melhoria dos pequenos negócios, além de redução de custos e desperdícios), sustentabilidade (que busca inserir as pequenas empresas no universo das grandes empresas a longo prazo) e inovação (que promove a modernização das empresas fornecedoras, gerando diferenciação para a cadeia de valor).

A Pamplona entra para o hall de empresas como Coca-Cola, Natura, Bünge e Haizen, que já integram o programa Conexão Corporativa. “Vai ser uma experiência agregadora, pois tudo aquilo que visa o desenvolvimento do negócio e daqueles que fazem parte do nosso ecossistema, principalmente no que diz respeito aos fornecedores, precisa ser encarado com relevância”, afirma Sérgio Luiz de Souza, diretor administrativo-financeiro da empresa.  

Para Ana Paula Rosenbrock, analista técnica do Sebrae na região do Alto Vale, a participação da marca catarinense vai impactar de forma significativa a cadeia produtiva local. “O grande benefício do projeto é agregar valor aos pequenos empreendedores, oferecendo subsídios para que eles tenham capacidade de se tornar fornecedores qualificados. Quando a gestão é eficiente, naturalmente ofertam-se melhores produtos e insumos para as grandes empresas”, afirma.