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Ontem Rafael Nadal venceu o aberto da Austrália e se tornou o maior campeão de Grand Slam de todos os tempos, sim, um feito para ser exaltado. Mas apesar da admiração que tenho pela conquista do espanhol, o título desta coluna se refere à Novak Djokovic. Isso mesmo.
Antes de jogar as tuas pedras em mim, procure entender meu argumento: certo ou errado, Djokovic fez algo que a grande maioria das pessoas não está disposta a fazer. Ele abriu mão de entrar, definitivamente, para a história do esporte, para não ir contra os próprios princípios e convicções.
Todos nós temos valores (ou pelo menos deveríamos ter), os meus valores podem ser diferentes dos seus, mas ambos temos valores. Seguir estes valores é o que nos faz ser honrados, do contrário seríamos hipócritas.
Djokovic não concorda com a obrigatoriedade da vacinação contra Covid, o que não significa que ele seja contra a vacina. Ele entende que cada indivíduo deve ter o direito de escolher se quer se vacinar ou não. Você pode odiar ele por isso, e tá tudo bem (pelo visto ele não se importa), mas é nisso que ele acredita.
O que eu quero dizer é que é raro, hoje em dia, encontrar alguém que esteja disposto a abrir mão de benefícios individuais, regalias, grana, status, para preservar a própria palavra, as próprias convicções.
Djoko abriu mão de muita coisa, muita coisa mesmo! Poderia ser ele, hoje, o maior campeão de Gran Slam da história. Poderia se ele, hoje, o queridinho da mídia e das redes sociais. Poderia ser ele, hoje, a estar com a conta bancária ainda mais recheada. Mas não. Viu Nadal vencer, se tornou o “cancelado” da vez nas redes e correu o risco de perder muito dinheiro.
O quanto você está disposto a “sofrer” para seguir firme nas tuas convicções, hein?
O quanto você é suscetível a mudar o discurso pra tirar proveito em uma situação?
O feito de Djokovic, goste você ou não, merece ser exaltado.