Tirolez é a melhor indústria de laticínios para trabalhar segundo o GPTW
O futebol é composto por quatro aspectos: tático, técnico, físico e mental. Em um confronto equilibrado de uma única partida, o que tem maior peso é o tático, seguido pelo mental. Isso explica o fato de Abel Ferreira ser tão bom em competições de mata-mata, já que é especialista nestas duas frentes. Foi através do tático/mental que o Chelsea bateu o Manchester City na final da Champions, que a Bélgica eliminou o Brasil da Copa do Mundo entre outros.
Quando o assunto é pontos corridos a coisa muda de figura, a parte física passa a ter muita relevância e a qualidade técnica individual dos jogadores faz a diferença no longo prazo, é o caso do Atlético Mineiro, provável campeão brasileiro.
O Palmeiras entrou em campo no sábado superior na parte tática e mental, Flamengo tinha mais qualidade técnica, e havia empate na questão física.
Enquanto os jogadores do Palmeiras sabiam exatamente o que tinham que fazer, os do Flamengo tentavam buscar espaços por conta própria, o jogador com a bola no pé por várias vezes fazia gestos com as mãos como quem diz aos companheiros: “se movimentem, me deem opção”, isso jamais acontecerá em um time taticamente organizado. Foi a disciplina tática que deu o primeiro gol ao Palmeiras, foi a qualidade técnica individual que deu o empate ao Flamengo, mas e o gol da vitória? A que vamos atribuir? À falha individual de Andreas apenas? Não.
O gol da vitória é mais uma evidência do quão nociva é a desorganização coletiva. Já repararam como e onde acontece o erro de Andreas? O Belga estava na defesa, era o último homem, sem cobertura, como se fosse um zagueiro central, totalmente incompatível com sua posição de ofício. Mas então por quê ele estava lá? Quando não há organização coletiva os jogadores começam a tomar ações por conta própria, foi o que aconteceu, Andreas vem buscar o jogo porque quer levar o time pra frente, mas ao tomar essa decisão, sai da sua zona de conforto ficando mais propenso ao erro. Em um time taticamente disciplinado, Andreas jamais buscaria essa bola.
Venceu a equipe que tem o melhor treinador. Simples assim.
Os clubes precisam entender de uma vez por todas que a peça mais importante de um grupo não é o artilheiro, nem o camisa 10, tão pouco o goleiro, quem realmente faz a diferença é o comandante.
Técnico bom faz time ruim jogar bem, técnico ruim faz time bom jogar mal.
Parabéns Palmeiras, tri-campeão da América com dois títulos no mesmo ano! Feito extraordinário, tem que respeitar.